Domingo, 23 de Marco de 2025
A Ciência revela por que comer pizza e hambúrguer nos faz tão felizes

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A Ciência revela por que comer pizza e hambúrguer nos faz tão felizes

Descubra como certos alimentos desencadeiam sensações de bem-estar no cérebro e o que isso pode significar para nossa saúde mental.

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Comer pizza, hambúrguer e outros alimentos saborosos provoca mais do que apenas satisfação ao paladar. Segundo uma recente pesquisa da Universidade de Bonn, na Alemanha, e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, esses alimentos desencadeiam a liberação de serotonina no cérebro, uma substância responsável pela sensação de bem-estar e prazer. O estudo, publicado na revista Current Biology, descobriu como a interação entre o sistema nervoso e o trato gastrointestinal ativa esse processo.

A serotonina, muitas vezes chamada de "hormônio da felicidade", é liberada quando consumimos alimentos de alta qualidade nutricional. Isso significa que o cérebro reconhece esses alimentos como uma recompensa e, em resposta, faz com que nos sintamos bem, incentivando o consumo contínuo. Esse ciclo pode explicar por que nos sentimos tão felizes ao comer comidas deliciosas, como uma fatia de pizza ou um suculento hambúrguer.

O estudo utilizou larvas de mosca-da-fruta para observar o funcionamento dos neurônios, já que elas têm um sistema nervoso mais simples, mas que compartilha similaridades com os humanos. Os pesquisadores descobriram um "receptor de estiramento" no esôfago das larvas que se conectava a neurônios produtores de serotonina no cérebro. Quando esses neurônios detectam alimentos nutritivos, eles liberam serotonina, gerando uma sensação de prazer.

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Embora a pesquisa tenha sido feita em larvas, os cientistas acreditam que esse circuito entre o esôfago e o cérebro também pode existir em humanos. Se for confirmado, isso pode abrir novas possibilidades para tratamentos de transtornos alimentares, como a anorexia e a compulsão alimentar, no futuro. A ideia é que ao entender melhor essa conexão, possamos desenvolver estratégias para equilibrar as sensações de recompensa associadas à alimentação.

Enquanto os estudos em humanos ainda estão em andamento, essa descoberta reforça a importância de uma dieta equilibrada, que não só nutre o corpo, mas também o cérebro.

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