Se você olha para Marte e imagina um planeta sempre seco, frio e inóspito, talvez seja hora de mudar essa perspectiva! Um novo estudo internacional financiado pela NASA sugere que a famosa cor vermelha de Marte pode ser a chave para entender um passado muito mais úmido e, quem sabe, habitável.
A cor de Marte pode revelar um passado cheio de água?
Os cientistas descobriram que a poeira avermelhada de Marte é rica em ferrihidrita, um mineral de ferro que só se forma na presença de água líquida e em temperaturas mais baixas do que outros minerais anteriormente estudados, como a hematita. Essa descoberta sugere que, bilhões de anos atrás, Marte pode ter tido um clima mais ameno e água em abundância em sua superfície!
Como os cientistas descobriram isso?
A pesquisa utilizou dados de diversas missões espaciais, como as sondas Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Express, além das medições feitas pelos rovers Curiosity, Pathfinder e Opportunity. Para testar suas hipóteses, os cientistas recriaram poeira marciana em laboratório e analisaram como a luz interagia com os minerais sob condições semelhantes às de Marte. O resultado? A ferrihidrita parecia estar presente em toda a superfície do planeta!
Um Marte habitável no passado?
Se a ferrihidrita realmente se formou na presença de água líquida, isso reforça a teoria de que Marte foi, um dia, um planeta muito diferente do deserto congelante que conhecemos hoje. Isso significa que o Planeta Vermelho pode ter tido condições adequadas para a vida microbiana no passado!
O próximo passo: amostras diretas de Marte!
A NASA está trabalhando para trazer amostras marcianas para a Terra através da missão Perseverance. Quando isso acontecer, os cientistas poderão confirmar de uma vez por todas se essa hipótese está correta e o que isso significa para o passado (e quem sabe o futuro) da exploração humana em Marte.
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