Um estudo recente vem redefinindo a história do beijo, revelando que esse gesto de intimidade é muito mais antigo e difundido do que se pensava anteriormente. Conduzido por um casal de pesquisadores, o estudo lançou luz sobre as origens do beijo e como ele se tornou uma parte integrante do romance em diversas culturas ao longo dos milênios.
O casal, composto por Sophie Lund Rasmussen e Troels Pank Arboll, ambos pesquisadores renomados, não apenas compartilham uma vida juntos, mas também uma paixão pela assiriologia e pela arqueologia. Sua jornada para desvendar os mistérios do beijo começou com uma conversa durante o jantar em 2022, onde discutiram um estudo genético ligando o beijo à Idade do Bronze. Intrigados, mergulharam em pesquisas sobre antigas tabuinhas de argila mesopotâmicas e egípcias, buscando evidências claras do ato de beijar.

O resultado de sua investigação foi surpreendente: eles descobriram relatos de beijos íntimos datados de pelo menos o final do terceiro milênio a.C., desafiando a ideia anterior de que o beijo tinha origens mais recentes. Além disso, sua pesquisa sugere que o beijo não era um costume exclusivo de uma região específica, mas sim difundido em diversas culturas do Oriente Médio.
Uma das descobertas mais marcantes do casal foi a interpretação do Cilindro de Barton, uma tabuinha de argila suméria datada de cerca de 2400 a.C. Nesse artefato antigo, eles encontraram uma narrativa que descrevia um beijo íntimo entre divindades, evidenciando que o ato de beijar era parte integrante da cultura suméria há milhares de anos.
Essa pesquisa não apenas lança nova luz sobre as origens do beijo, mas também nos leva a refletir sobre a natureza da intimidade e do romance ao longo da história da humanidade. O gesto simples do beijo, que muitas vezes é considerado um símbolo de amor e afeto, agora revela uma história rica e complexa, enraizada nas tradições culturais antigas.
Ao descobrir a verdade por trás do beijo, o casal não apenas reescreve a história, mas também nos inspira a explorar mais profundamente o passado para entender melhor o presente e o futuro de nossas expressões de amor e intimidade.
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