Você já ouviu falar da Starlink, o serviço de internet via satélite da SpaceX? Se sim, prepare-se: vem aí uma nova gigante disposta a disputar o céu do Brasil. Trata-se do Projeto Kuiper, da Amazon, que acaba de receber o aval da Anatel para iniciar seus testes no país.
Essa decisão pode abrir uma nova era na internet via satélite no Brasil, com mais opções de serviço, maior cobertura e, quem sabe, preços mais competitivos.
O que é o Projeto Kuiper?
O Projeto Kuiper é a aposta da Amazon para criar uma rede de mais de 3 mil satélites de baixa órbita, voltada para fornecer internet de alta velocidade a regiões remotas.
A proposta é semelhante à da Starlink, mas com a força e o investimento de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.
Nos Estados Unidos, o projeto já está em fase avançada, com os primeiros satélites posicionados e novos lançamentos programados para os próximos meses.
Onde os testes vão acontecer no Brasil?
A Anatel autorizou testes temporários entre junho e setembro de 2025, em duas cidades brasileiras:
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Cosmópolis (SP)
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Glória de Dourados (MS)
Durante esse período, a Amazon vai validar a eficiência dos equipamentos e a qualidade da conexão. Se tudo der certo, a expectativa é que o serviço comercial seja liberado até o final de 2025.
Por que essa disputa de internet via satélite é importante?
Com a chegada de um concorrente de peso como a Amazon, o consumidor brasileiro pode sair ganhando. Isso porque a competição tende a melhorar a qualidade dos serviços e reduzir os preços.
Além disso, a internet via satélite é fundamental para levar conexão a áreas rurais, comunidades isoladas e regiões onde a fibra óptica nunca chega.
Imagine ter internet rápida no meio da floresta, no sertão ou em regiões montanhosas. Essa é a promessa da tecnologia.
E a Starlink? Como fica nessa história?
A Starlink, que já está presente no Brasil desde 2022, conta com uma constelação de mais de 5 mil satélites e hoje atende milhares de brasileiros, principalmente em zonas rurais.
Mas com o avanço do Projeto Kuiper, a Starlink vai ter que se mexer para manter sua posição de liderança.
Intelsat também segue no jogo
Além da Amazon e da SpaceX, a Intelsat também teve seu direito de operar no Brasil renovado até 2030. A empresa vai continuar oferecendo serviços de telecomunicação, transmissão de dados e distribuição de vídeo por meio do satélite Galaxy 28, posicionado na órbita geoestacionária.
O que esperar para os próximos anos?
Se você mora em áreas onde a internet é ruim ou simplesmente adora acompanhar o avanço da tecnologia, pode anotar: os próximos anos serão de revolução no mercado de internet via satélite no Brasil.
Com Amazon, Starlink e Intelsat disputando o espaço, a promessa é de mais velocidade, mais cobertura e, quem sabe, menos problemas de conexão.
