Você sabia que a Coca-Cola, em suas origens, continha cocaína? Em 1886, o farmacêutico John Stith Pemberton, em Atlanta, buscava criar um tônico medicinal que combinasse extratos de plantas com nozes de cola. Inicialmente, a fórmula incluía pequenas doses de cocaína, derivada das folhas de coca, que na época eram consideradas um "milagre farmacêutico" e amplamente usadas em tratamentos de saúde. A bebida rapidamente se tornou popular, evoluindo de remédio para o refrigerante mais famoso do mundo.
No final do século XIX, o uso da planta da coca era comum na medicina, com propriedades anestésicas e terapêuticas amplamente divulgadas. No entanto, os efeitos nocivos da cocaína, como dependência e danos ao cérebro, começaram a ser descobertos no início do século XX. Com isso, a substância foi eliminada da fórmula da Coca-Cola por volta de 1904, embora o nome da bebida mantenha a referência à planta. Hoje, a receita permanece um mistério, trancada em um cofre na sede da empresa, enquanto os ingredientes modernos apenas sugerem um "aromatizante natural".
Embora o refrigerante não contenha mais vestígios de cocaína, a lenda sobre sua fórmula inicial ainda fascina curiosos e é tema de debates. A história da Coca-Cola mostra como as práticas de consumo evoluíram e como a empresa conseguiu transformar um remédio experimental em um ícone global, mantendo o mistério e o apelo em torno de sua receita secreta.
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