Sabado, 15 de Novembro de 2025
Avó de 105 anos concluiu o mestrado em Stanford após 83 anos

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Avó de 105 anos concluiu o mestrado em Stanford após 83 anos

Aos 105 anos, Ginnie provou que o tempo nunca é obstáculo para o conhecimento.

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Você já imaginou esperar 83 anos para conquistar um diploma?
Pois foi exatamente o que aconteceu com Virginia “Ginnie” Hislop, uma mulher que mostrou ao mundo que nunca é tarde demais para aprender.

Em 1940, Ginnie era uma jovem estudante da Universidade de Stanford, na Califórnia. Faltava apenas entregar sua tese de mestrado em Educação quando o destino mudou tudo: a Segunda Guerra Mundial começou. Seu namorado, George, foi convocado para servir, e ela decidiu abandonar o curso para se casar e contribuir com o esforço de guerra.

O tempo passou.
Décadas vieram e se foram.
Ginnie criou dois filhos, quatro netos e nove bisnetos, trabalhou em conselhos educacionais, ajudou escolas e viveu uma vida inteira. Mas aquele sonho, o de concluir seus estudos, nunca desapareceu.

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O retorno à sala de aula

Mais de oito décadas depois, algo mudou.
A Universidade de Stanford removeu o requisito da tese, abrindo caminho para que antigos alunos pudessem finalmente concluir seus cursos. E foi assim que Ginnie, aos 105 anos, retornou para a universidade.

Em junho de 2024, ela subiu ao palco da cerimônia de formatura, vestida com beca e chapéu, diante de centenas de pessoas emocionadas.
Quando recebeu seu diploma, não conteve a alegria e exclamou:

“Meu Deus, esperei muito tempo por isso!”

O auditório inteiro aplaudiu de pé.
Era como se todos estivessem presenciando um encontro entre o passado e o presente e a vitória de uma mulher sobre o tempo.

O poder de aprender em qualquer idade

A história de Ginnie inspira não só pela idade, mas pelo que ela representa: o desejo humano de continuar aprendendo, mesmo quando a sociedade diz que já é tarde.

E ela não está sozinha. Cada vez mais pessoas idosas estão voltando a estudar, seja para ocupar o tempo da aposentadoria, desenvolver novas habilidades ou simplesmente estimular o cérebro.

“O cérebro é como um músculo: quanto mais o usamos, mais forte ele fica.”

Pesquisas mostram que o aprendizado constante reduz o risco de demência, melhora o humor e aumenta a sensação de propósito. Em várias universidades pelo mundo, programas especiais permitem que pessoas com mais de 50 anos voltem às salas de aula, seja para cursos acadêmicos, artísticos ou culturais.

Virginia “Ginnie” Hislop jovem
Virginia “Ginnie” Hislop jovem - Foto: NBC Bay Area

 

A sabedoria de quem nunca desistiu

Hoje, Ginnie é símbolo de resiliência, curiosidade e amor pelo conhecimento.
Seu diploma é muito mais do que um papel: é a prova de que o tempo pode passar, mas o sonho continua vivo em quem acredita.

“Nunca é tarde demais para recomeçar, aprender e celebrar o que o coração deseja.”

E se uma mulher de 105 anos pode realizar um sonho que esperou 83, talvez a pergunta que reste seja:
o que está te impedindo de começar o seu?

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