Nos Estados Unidos, uma nova tendência vem chamando a atenção: bares e restaurantes estão impondo restrições de idade para atrair um público mais maduro e reduzir comportamentos indesejados. Mas será que essa estratégia é tão eficaz quanto parece?
Por que barrar os jovens?
O conceito não é tão novo assim. Desde os anos 90, lugares como o The Auction House, em Nova York, implementaram políticas para maiores de 25 anos nos fins de semana. O objetivo? Criar um ambiente mais sofisticado, longe de barulhos excessivos e cenas embaraçosas, como jovens exagerando na bebida.
Agora, restaurantes como o Bliss, em St. Louis, levaram a ideia a outro nível: somente mulheres acima de 30 anos e homens acima de 35 podem entrar. Segundo os proprietários, a intenção é criar um ambiente "adulto e sexy", inspirado nos resorts exclusivos para adultos.
Polêmica e elogios
Apesar das críticas, muitos clientes aprovam a ideia. Em redes sociais, elogiam a tranquilidade que encontram nesses espaços. Outros, no entanto, questionam se a idade realmente define o nível de maturidade. Afinal, nem todo jovem de 21 anos é "problemático", assim como nem todo quarentão sabe se comportar.
E a discrepância entre homens e mulheres também incomoda. Por que elas podem entrar aos 30 e eles, apenas aos 35? A justificativa seria atrair happy hours femininas, mas muitos consideram isso arbitrário e discriminatório.
Curiosidades sobre ambientes exclusivos
- Hotéis só para adultos são populares no mundo todo, oferecendo tranquilidade para casais e grupos que buscam descanso longe do agito familiar.
- Algumas casas noturnas no Brasil já fizeram promoções inusitadas, como entrada grátis para homens com mais de 40 anos.
Qual o limite da exclusividade?
Apesar das críticas, as restrições de idade são, na maioria das vezes, legais, desde que não violem leis de discriminação. Para os donos de bares, a questão é equilibrar exclusividade e inclusão sem prejudicar o negócio.
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