Cessar-fogo quebrado, protestos na Holanda e a nova investida diplomática de Trump
O dia 24 de junho de 2025 promete ser um dos mais tensos do ano na geopolítica mundial. Logo nas primeiras horas da manhã, enquanto líderes internacionais chegam à cidade de Haia, na Holanda, para o início da tão aguardada cúpula da OTAN, milhares de manifestantes já tomavam as ruas em protesto contra a escalada militar entre Estados Unidos, Irã e Israel.
O motivo do descontentamento? O recente ataque aéreo ordenado por Donald Trump, que atingiu bases nucleares iranianas e provocou uma reação imediata de Teerã. Horas depois da ofensiva, um cessar-fogo foi anunciado com grande alarde. Mas a trégua durou menos que o esperado: logo surgiram relatos de novas trocas de ataques, com foguetes cruzando os céus e Trump acusando tanto o Irã quanto Israel de violarem o acordo.
Trump quer o Nobel da Paz… mas o mundo desconfia
Em um discurso cheio de frases de efeito, Trump afirmou: “Os dois lados simplesmente não sabem o que estão fazendo.” Nas redes sociais, ele foi além, implorando publicamente para que Israel interrompesse os bombardeios. Tudo isso enquanto embarcava para a cúpula da OTAN, onde o principal objetivo, segundo fontes próximas, é convencer os aliados de que ele pode ser o mediador que o mundo precisa.
Fontes dentro da Casa Branca revelaram que Trump está determinado a transformar a resolução desse conflito em uma espécie de trunfo pessoal na corrida pelo Nobel da Paz. Algo que, no mínimo, soa contraditório, já que o próprio presidente foi responsável por ordenar os ataques iniciais que reacenderam a crise.
Pressão interna: até republicanos estão desconfortáveis
Se fora dos Estados Unidos o nome de Trump gera protestos, dentro do país o clima também é de divisão. Parte significativa da base republicana, que sempre apoiou o discurso nacionalista do “Make America Great Again”, vê com desconfiança o envolvimento cada vez maior dos EUA em conflitos internacionais.
Durante toda a campanha, Trump criticou duramente os antigos presidentes americanos por gastarem recursos e vidas em guerras no exterior. Agora, muitos de seus eleitores cobram coerência e questionam o motivo dessa guinada em sua política externa.
O mundo espera pelos próximos capítulos
Enquanto a cúpula da OTAN segue seu curso, o mundo inteiro acompanha, em tempo real, os desdobramentos dessa crise. O que era para ser um cessar-fogo virou uma nova rodada de tensões. Manifestantes, líderes globais e até aliados históricos dos Estados Unidos aguardam para ver se Trump realmente vai conseguir controlar a situação… ou se tudo isso ainda vai explodir de vez.
