Os objetos voadores não identificados, popularmente conhecidos como OVNIs, sempre despertaram curiosidade e fascínio, especialmente quando associados à possibilidade de vida extraterrestre. No Brasil, a Força Aérea Brasileira (FAB) documentou cerca de 800 ocorrências de OVNIs, registradas entre 1952 e 2023, que estão disponíveis para consulta pública no site do Arquivo Nacional.
Esses registros incluem vídeos, fotos e relatos detalhados sobre fenômenos aéreos que desafiaram explicações convencionais. Apesar do interesse em torno desses documentos, a FAB deixa claro que seu papel é apenas registrar e catalogar as informações, sem conduzir análises ou estudos aprofundados sobre o tema.
Embora os registros de OVNIs possam instigar a imaginação, é importante entender que nem todo objeto identificado como OVNI é necessariamente uma nave extraterrestre. O ufólogo Thiago Luiz Ticchetti, com mais de 30 anos de experiência no campo, explica: "Tudo que você vê no céu e não consegue identificar como avião, helicóptero ou satélite, é considerado um OVNI. No entanto, isso não significa que estamos falando de visitantes de outro planeta."
O acervo ufológico brasileiro é um dos maiores do mundo, segundo especialistas como Ticchetti. Ele está disponível gratuitamente no Arquivo Nacional, onde qualquer pessoa pode acessar e explorar os documentos, fotos e vídeos catalogados pela FAB ao longo das décadas.
A FAB afirma que os documentos sobre OVNIs são considerados de domínio público. As informações são recebidas, registradas e encaminhadas periodicamente ao Arquivo Nacional, onde ficam disponíveis para consulta. Apesar disso, a FAB não realiza investigações ou análises sobre esses fenômenos, limitando-se a documentar as ocorrências relatadas por civis e militares.
Esses registros revelam a seriedade com que a FAB trata o fenômeno dos OVNIs, mesmo sem especular sobre suas origens. Para quem busca mergulhar nesse intrigante mundo de mistérios aéreos, o Arquivo Nacional oferece uma janela única para o desconhecido.