Já imaginou escalar uma montanha, surfar ou até pular de paraquedas com um ferro de passar na mão? Parece loucura, mas essa é a essência do Extreme Ironing, um esporte criado em Leicester, na Inglaterra, em 1997. Ele combina o emocionante mundo dos esportes radicais com a inesperada tarefa doméstica de passar roupas.
Sim, você leu certo: é uma modalidade esportiva onde aventureiros levam uma tábua e um ferro de passar para lugares inusitados e desafiadores — de montanhas íngremes a rios selvagens, passando por sessões de mergulho subaquático.
Como tudo começou
O Extreme Ironing surgiu como uma ideia divertida de tornar algo rotineiro em uma experiência única e memorável. O conceito ganhou força rapidamente, e em 1999, uma campanha mundial de recrutamento levou o esporte para países como Estados Unidos, Austrália, Fiji e África do Sul.
Foi a partir de 2002, no primeiro Campeonato Mundial realizado na Alemanha, que o esporte ganhou notoriedade global. Um participante chamado "Hot Pants" venceu a competição individual, enquanto uma equipe britânica levou o troféu na categoria em grupo.
Como funciona o Extreme Ironing?
Para se aventurar nesse esporte inusitado, tudo o que você precisa é de um ferro, uma tábua de passar, algumas roupas e, claro, uma boa dose de coragem (e criatividade). É recomendado começar em locais seguros, como o quintal de casa, antes de partir para desafios mais extremos, como:
- Passar roupas no topo de montanhas.
- Mergulhar com equipamento de passar subaquático.
- Surfando ou esquiando enquanto garante aquele vinco perfeito na camisa.
Curiosidade: No caso de Extreme Ironing subaquático, é necessário muita criatividade para aquecer o ferro, já que usar tomadas debaixo d'água pode ser... eletrizante!
O lado "zen" do Extreme Ironing
Na Alemanha, o esporte ganhou até um toque filosófico com a criação do "Eso Ironing", que combina princípios de meditação com a prática de passar roupas em locais radicais. Além disso, pesquisadores alemães chegaram a estudar a física por trás do esporte, mostrando que até mesmo o surreal pode ter um lado científico.
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