Roer unhas é um comportamento comum, muitas vezes motivado por ansiedade ou estresse, mas suas consequências vão além da estética. A prática pode causar infecções, como a paroníquia, quando bactérias entram pela pele danificada ao redor das unhas, resultando em dor, inchaço e vermelhidão. Além disso, esse hábito também facilita a transferência de germes para a boca, aumentando o risco de doenças como resfriados e problemas gastrointestinais.
Os danos causados aos dentes são outro fator a ser considerado. Roer unhas pode desgastar os dentes, causando problemas na mastigação e dores dentárias. Em termos emocionais, quem rói unhas frequentemente enfrenta baixa autoestima e vergonha, o que pode prejudicar o bem-estar psicológico. Isso torna o hábito não apenas um problema físico, mas também emocional.
Para interromper esse comportamento, o primeiro passo é tomar consciência dos momentos em que ele ocorre e dos gatilhos emocionais que o provocam. Manter as unhas sempre curtas e utilizar esmaltes amargos pode ajudar a desencorajar o hábito. Além disso, encontrar alternativas para aliviar o estresse, como atividades físicas, meditação ou o uso de objetos como bolinhas antiestresse, pode ser uma estratégia eficaz.
Parar de roer unhas pode ser desafiador, mas é crucial para a saúde. Além de evitar infecções e danos dentários, adotar hábitos saudáveis para lidar com o estresse pode melhorar a qualidade de vida e aumentar a confiança pessoal. O foco deve ser tanto no cuidado físico quanto no bem-estar emocional.