A tecnologia trouxe muitas facilidades, mas será que também está apagando uma habilidade essencial? Professores e especialistas afirmam que a Geração Z, acostumada desde cedo com telas e teclados, está perdendo a prática da escrita à mão. Mas será que isso realmente importa?
O que está acontecendo com a caligrafia da Geração Z?
Com a digitalização de tudo – de anotações escolares a listas de compras –, muitos jovens simplesmente não escrevem mais à mão. Um estudo da Universidade de Stavanger, na Noruega, revelou que apenas um ano sem praticar a caligrafia pode prejudicar gravemente a fluência da escrita.
No Brasil, o professor e filósofo Robson Ribeiro lembra que a escrita, desde o cuneiforme criado há 5.500 anos, sempre foi essencial para a preservação do conhecimento. Mas, no ritmo atual, será que essa tradição corre o risco de desaparecer?
Escrever à mão ainda é importante?
A ciência diz que sim! Estudos mostram que escrever manualmente ativa áreas do cérebro ligadas à memória e à criatividade. Além disso, alunos que tomam notas à mão tendem a reter melhor a informação do que aqueles que digitam.
Outro ponto curioso: a escrita cursiva está se tornando quase um "código secreto". Algumas pessoas mais jovens já têm dificuldades para entender bilhetes escritos à mão por seus avós!
O futuro da escrita tradicional
Enquanto muitos veem essa mudança como inevitável, há quem defenda que a escrita manual continue sendo incentivada, pelo menos nos primeiros anos da escola. Algumas escolas ao redor do mundo já estão reintroduzindo o ensino da caligrafia como forma de manter essa habilidade viva.
Será que, em um futuro próximo, escrever à mão será considerado uma habilidade rara, como a caligrafia artística ou a escrita com pena e tinta?
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