O Boletim dos Cientistas Atômicos anunciou a manutenção do Relógio do Juízo Final em 90 segundos para a meia-noite pelo segundo ano consecutivo, indicando a proximidade extrema da humanidade ao seu possível fim. Este símbolo, criado nos anos 1940, reflete o estado global, e a permanência em 90 segundos é mais um alerta do que uma estabilidade, conforme afirmado pela presidente e CEO, Rachel Bronson.
De acordo com os pesquisadores, o anúncio não surpreende, considerando a falta de ações efetivas diante da crise climática e o ano recorde de 2023 como o mais quente da história moderna. A preparação insuficiente para pandemias futuras também destaca questões não resolvidas globalmente.
Em meio a crises humanitárias e conflitos militares, como a guerra Rússia-Ucrânia em seu terceiro ano, a situação global é dramaticamente intensa. Eventos recentes, como a invasão israelita em Gaza e a ameaça contínua de armas biológicas, aumentam as preocupações. A disseminação de desinformação online, alimentada por diversas fontes, é outra ameaça destacada, agravando o futuro da humanidade.
O Relógio do Juízo Final, estabelecido durante a Guerra Fria, representa a capacidade das ameaças humanas de levar à extinção. Em 1947, estava ajustado para 7 minutos para a meia-noite, chegando a 17 minutos em 1991, refletindo a diminuição das tensões entre EUA e URSS. A resposta atual do relógio às perguntas dos membros do Boletim indica que a humanidade não está mais segura em relação ao ano passado e não está mais segura nos últimos 76 anos contra ameaças de origem humana.
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