Você já parou para pensar no que uma simples bebida energética pode fazer ao seu corpo? Elas são famosas por “dar um gás” no dia a dia e prometem melhorar o desempenho físico e mental. Mas e se o preço dessa energia fosse alto demais? O caso de Jazmin Garza, uma jovem de 20 anos que sofreu convulsões e múltiplas paradas cardíacas após tomar um energético, deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.
O que aconteceu com Jazmin?
Jazmin estava na academia quando tomou um gole da bebida energética. Pouco depois, começou a se sentir mal, desabou no chão e precisou de atendimento de emergência. Os médicos conseguiram salvar sua vida, mas ela precisou passar semanas na UTI, com suporte de máquinas para respirar e limpar o sangue.
Embora não haja confirmação de que a bebida foi a causa principal, o episódio levanta um alerta importante: será que essas bebidas são tão inofensivas quanto parecem?
O que há dentro de uma bebida energética?
Essas bebidas contêm altas doses de cafeína, taurina, açúcar e outros estimulantes. É como se fosse um coquetel de energia instantânea, mas que pode sobrecarregar o coração e outros órgãos. E não é só isso:
- Cafeína em excesso: Um único energético pode conter mais cafeína do que 3 xícaras de café! Isso pode causar taquicardia, insônia e até crises de ansiedade.
- Efeito rebote: Depois do pico de energia, vem o famoso "crash", que deixa você ainda mais cansado do que antes.
- Mistura perigosa: Muitas pessoas combinam energéticos com álcool ou os consomem durante treinos intensos, o que aumenta ainda mais o risco de problemas cardíacos.
Por que jovens estão em risco?
Um estudo recente apontou que jovens são os maiores consumidores dessas bebidas, especialmente para estudar, treinar ou se divertir. Mas o mesmo estudo mostrou que o consumo frequente está associado a:
- Aumento do risco de pressão alta;
- Maior probabilidade de arritmias cardíacas;
- Problemas psicológicos, como ansiedade e insônia.
No Reino Unido, pesquisadores sugeriram proibir a venda de energéticos para menores de 16 anos. Será que o Brasil deveria seguir o mesmo caminho?
Curiosidades sobre energéticos
- A primeira bebida energética foi criada no Japão, em 1962, para trabalhadores que precisavam de mais energia durante o expediente.
- Red Bull, uma das marcas mais famosas, foi inspirada em um energético tailandês chamado Krating Daeng.
- Em alguns países, como Noruega e Dinamarca, a venda de energéticos é regulamentada devido aos riscos à saúde.
O que podemos aprender com isso?
O caso de Jazmin nos faz refletir sobre nossos hábitos de consumo. Antes de abrir aquela latinha para “dar um gás”, pergunte-se: vale mesmo a pena correr esse risco? Ou talvez seja hora de buscar outras fontes de energia, como uma boa noite de sono e uma alimentação balanceada.
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