Já imaginou ver uma estrela pop, literalmente, entre as estrelas? Pois é, Katy Perry realizou o sonho de muita gente e embarcou em uma viagem ao espaço com a Blue Origin, empresa de turismo espacial do bilionário Jeff Bezos.
A bordo da nave New Shepard, ela fez parte de um grupo de seis mulheres que quebraram a barreira da atmosfera terrestre no voo suborbital NS-31. A jornada durou menos de 10 minutos, mas entrou para a história – e para os corações de quem acompanhou.
A primeira tripulação 100% feminina desde 1963
Essa missão teve um peso simbólico enorme. Foi a primeira viagem espacial composta apenas por mulheres desde a histórica Vostok 6, em 1963, que levou a soviética Valentina Tereshkova ao espaço. Ou seja: mais de 60 anos depois, uma nova geração de mulheres voltou a brilhar entre as estrelas.
O momento musical em gravidade zero
Durante o voo, Katy Perry não cantou um de seus hits. Ela escolheu “What a Wonderful World”, imortalizada na voz de Louis Armstrong. Em um ambiente silencioso, sem gravidade, e vendo a Terra do alto, ela decidiu cantar sobre o quanto nosso mundo é... maravilhoso. Poético, né?
E ao voltar para o solo? Ela beijou o chão, emocionada, como se dissesse: “O universo é incrível, mas é aqui que está o nosso lar”.
Um detalhe emocionante: a pena na cápsula
Antes do lançamento, Katy compartilhou uma coincidência emocionante: notou que há uma pena desenhada na cápsula da Blue Origin. Isso a tocou profundamente porque sua mãe sempre a chamava de “Feather” (pena). Para ela, foi um sinal de que estava no caminho certo.
O turismo espacial virou realidade?
Sim! E é mais acessível do que você imagina... bom, talvez não tanto. Uma viagem como essa pode custar a partir de R$ 1 milhão. Desde 2021, a Blue Origin já levou celebridades, turistas e até o eterno Capitão Kirk de “Star Trek” para fora do planeta.
Inclusive, em 2022, o brasileiro Victor Hespanha se tornou o segundo brasileiro a ir ao espaço, também pela empresa.
Suborbital ou orbital? Qual a diferença?
O voo da New Shepard é considerado suborbital, ou seja, ele ultrapassa os 100 km de altitude (a famosa Linha de Kármán, que marca o começo oficial do espaço), mas não entra em órbita da Terra. A nave sobe como um foguete, atinge o espaço por alguns minutos e depois retorna em queda livre.
Já os voos orbitais, como os da SpaceX, circulam a Terra e exigem muito mais velocidade, tecnologia e... dinheiro.
E o que vem agora?
Se o espaço já foi coisa de filme, hoje ele é cenário de passeios turísticos, transmissões ao vivo e, quem diria, palco para shows improvisados em gravidade zero. Se continuar nesse ritmo, não vai demorar para a gente ver um clipe de verdade filmado por lá.
Enquanto isso, ficamos aqui, na Terra, de olho no céu… e nas redes.
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