Já imaginou que o nome da Copa Libertadores da América, tão aclamada no mundo do futebol, na verdade homenageia grandes líderes históricos? E não, eles não são jogadores! Os libertadores foram figuras-chave na independência de países da América do Sul, como Simón Bolívar e José de San Martín, que lutaram para livrar o continente do domínio europeu.
E tem mais: enquanto Bolívar, o chamado "El Libertador", estava lá liderando tropas e enfrentando batalhas na Venezuela, o Brasil teve um libertador com um estilo um pouco diferente. Dom Pedro I, nosso "herói", proclamou a independência com um grito às margens de um rio (bem mais teatral do que sangrento), motivado mais pelas tretas com o pai, Dom João VI, do que por um fervor revolucionário.
Curiosamente, apesar da homenagem, a Venezuela, país natal de Bolívar, tem um desempenho lamentável no campeonato. Parece que nem o espírito de "El Libertador" ajuda os venezuelanos a avançarem na competição. Coincidência ou karma histórico?
E o que dizer do próprio conceito de "libertadores" na atualidade? No futebol, a palavra ganhou um novo significado: cada jogador em campo, com sua garra e habilidade, se torna uma espécie de libertador ao buscar a vitória e a glória para seu clube. A cada temporada, novos heróis surgem, e, em vez de batalhas armadas, o campo de disputa é o gramado,
Comentários: