Um cobertor que aquece com a luz do sol? Já imaginou um cobertor aquecido que não precisa de tomadas ou baterias? E se ele ainda pudesse ser dobrado dentro de uma mochila e fosse feito para ajudar pessoas em situação de rua?
Essa foi exatamente a ideia de Rebecca Young, uma menina de apenas 12 anos da Escócia, que criou um cobertor com aquecimento por energia solar, portátil e prático, que pode fazer toda a diferença nas noites geladas das ruas do Reino Unido — e do mundo.
Como tudo começou: uma ideia simples com um propósito gigante
Rebecca participou de uma competição de engenharia para crianças no Reino Unido, enfrentando mais de 70 mil outros participantes. A missão era clara: criar uma invenção que resolvesse um problema social. E foi aí que ela pensou nas pessoas que vivem nas ruas, enfrentando o frio sem proteção.
Com um coração cheio de empatia e criatividade de sobra, ela desenhou um cobertor aquecido alimentado por painéis solares, que pode ser transportado como uma mochila. Parece coisa de filme futurista, mas é real — e já tem protótipo em desenvolvimento!
A engenharia por trás do cobertor solar
A invenção de Rebecca chamou tanto a atenção que uma grande empresa de tecnologia, a Thales, resolveu transformar o projeto em um produto real. O protótipo usa fios de cobre para aquecer, painéis solares flexíveis para captar energia e estrutura portátil, tudo pensado para manter o conforto e a praticidade.
E o mais inspirador? Ela viu seu desenho virar realidade e agora considera seguir carreira na área de ciência e tecnologia (STEM). Um feito e tanto para alguém com apenas 12 anos!
Curiosidades que impressionam
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O cobertor portátil não depende de eletricidade ou baterias comuns, o que o torna ideal para situações emergenciais.
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Rebecca também é baterista de uma banda chamada The Girls, mostrando que talento não falta!
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O projeto venceu a competição tanto na Escócia quanto no Reino Unido, garantindo a ela a medalha MacRobert, com votação pública.
Um exemplo de como ideias simples podem mudar o mundo
O caso de Rebecca é mais uma prova de que não existe idade mínima para inovar — e que boas ideias, aliadas à compaixão, podem ter um impacto gigante no mundo.
Se uma menina de 12 anos conseguiu imaginar algo tão poderoso, o que será que nós, adultos, estamos esperando para usar nossa criatividade também?