Você já parou para pensar que aquele prato colorido e apetitoso do restaurante pode não ser tão confiável assim? Nem sempre a beleza no buffet significa frescor ou segurança alimentar. Por trás de algumas receitas, existem truques, reaproveitamentos e descuidos que podem transformar o almoço em um risco à saúde.
“Nem tudo o que está no cardápio é realmente o que parece.”
Seja no self-service, no rodízio ou até em restaurantes sofisticados, alguns alimentos merecem atenção redobrada.
Arroz à grega: o campeão do reaproveitamento
Ele brilha no buffet com suas cores chamativas, mas o arroz à grega muitas vezes é feito com sobras de dias anteriores. Esse reaproveitamento pode ser perigoso, já que o arroz mal armazenado é terreno fértil para bactérias nocivas. Melhor admirar de longe.
Sushi fora de casa: uma cilada escondida no buffet
Peixe cru exige técnica, frescor e conservação adequada. Quando aparece em churrascarias, buffets ou rodízios genéricos, o risco de intoxicação aumenta. Só restaurantes especializados costumam garantir a segurança desse prato delicado.
Comida oriental “genérica”: muito molho, pouca tradição
“Comida oriental” servida sem especialização pode esconder molhos prontos, frituras reaproveitadas e ingredientes de qualidade duvidosa. Para aproveitar de verdade esse tipo de culinária, escolha locais que respeitam a tradição e a higiene.
Carnes “importadas”: um truque caro no cardápio
Quem nunca viu a famosa “picanha argentina” ou “premium”? O problema é que, muitas vezes, trata-se apenas de carne comum vendida com um nome sofisticado. Sem a embalagem de origem, não há como confirmar. E cá entre nós, a boa picanha brasileira já dá conta do recado.
Frios picados ou ralados: praticidade que esconde riscos
Queijo ralado ou presunto já picado parecem práticos, mas geralmente são restos reaproveitados. Além de perderem sabor e frescor, podem acumular micro-organismos. Peça sempre para fatiar na hora.
Sachês na mesa: higiene em xeque
Sabe aqueles sachês de ketchup e maionese deixados sobre as mesas? Eles circulam por muitas mãos, ficam expostos ao calor e podem até atrair insetos. Pior: há relatos de gente usando para limpar os dentes. Melhor pedir os condimentos direto da cozinha.
A dica final para não cair em armadilhas
Na hora de comer fora, a regra de ouro é desconfiar do que parece “fácil demais”. Prefira estabelecimentos de confiança, que prezam pela higiene e pelo frescor. Afinal, uma refeição prazerosa não deve se transformar em dor de cabeça nem em indigestão.
