O Japão tem uma das populações mais idosas do mundo. Quase 30% dos japoneses têm 65 anos ou mais, e a taxa de natalidade é uma das mais baixas do planeta, ficando em cerca de 1,34 filhos por mulher. Com menos bebês nascendo e uma população envelhecendo, o número de crianças vem caindo rapidamente.
Menos crianças, mais animais de estimação
Dados da Japan Pet Food Association mostram que o Japão tem cerca de 22 milhões de animais de estimação, enquanto o número de crianças com menos de 14 anos é de aproximadamente 15 milhões. Ou seja, existem mais cães e gatos em lares japoneses do que crianças!
Por que os japoneses preferem pets?
Vários fatores explicam essa tendência:
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Alto custo de vida: Criar um filho no Japão é caro. Educação, moradia e cuidados infantis pesam no bolso.
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Estilo de vida corrido: Muitos japoneses trabalham longas horas e não têm tempo para criar filhos.
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Companhia sem complicações: Animais de estimação trazem amor e companhia sem as mesmas responsabilidades de ter um filho.
O mercado pet está bombando!
Com mais pessoas adotando bichinhos, a indústria pet no Japão está crescendo rápido. Estima-se que o mercado movimentou cerca de 15 bilhões de dólares em 2020, com produtos como rações premium, roupas para cães e até spas para pets!
Quais são as consequências disso?
Essa mudança afeta a economia e a sociedade japonesa. Com menos crianças, a força de trabalho diminui, trazendo desafios econômicos. Além disso, o governo precisa criar estratégias para incentivar a natalidade, como auxílios financeiros para famílias.
O futuro: mais bebês ou mais bichos?
A tendência de mais pets que crianças no Japão pode continuar por muito tempo. No entanto, se o governo adotar políticas que tornem mais fácil e acessível ter filhos, essa realidade pode mudar.
E você, o que acha dessa tendência? Ter um pet pode realmente substituir ter filhos?
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