A variante XEC da covid-19, que começou a se espalhar pela Alemanha, já chegou ao Brasil e está presente em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Considerada uma recombinação de duas linhagens anteriores, a KS.1.1 e a KP.3.3, essa nova variante está chamando a atenção dos especialistas por seu potencial de crescimento rápido e pela velocidade com que se espalha. Desde sua detecção, a XEC já foi encontrada em 27 países na Europa, América do Norte e Ásia, o que levanta o alerta de uma possível nova onda global.
Assim como outras variantes, a XEC sofreu mutações que podem influenciar tanto sua transmissibilidade quanto a gravidade dos sintomas que ela causa. Os sintomas comuns incluem febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo e cansaço. Além disso, por volta do quarto dia após o início dos primeiros sinais, sintomas como perda de olfato e paladar também podem surgir, algo que já foi observado em variantes anteriores, como a Delta. Ainda não há estudos conclusivos sobre se a XEC pode causar quadros mais graves de covid, mas as autoridades de saúde acreditam que as vacinas disponíveis ainda desempenham um papel essencial na prevenção de complicações graves.
O tempo de incubação da XEC é similar ao de outras cepas do SARS-CoV-2, variando entre 2 a 14 dias, com a média de 4 a 6 dias para o aparecimento dos primeiros sintomas. A gravidade dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da resposta imunológica, histórico de vacinação e fatores de risco como idade ou comorbidades. Com a chegada da XEC ao Brasil e outros países, é essencial reforçar as medidas de prevenção e estar atento aos sinais de infecção, principalmente nas regiões onde a variante já foi identificada.