No dia 15 de abril de 1923 a insulina se tornou disponível para uso em larga escala por pacientes que sofrem de diabetes. Em 1923, o pequeno Teddy Rider, de apenas 7 anos, enviou uma carta ao Dr. Banting expressando gratidão por ter conseguido escalar árvores novamente, graças ao tratamento pioneiro com insulina.
Desde os tempos antigos, o diabetes tem sido observado, mas apenas no século 17 houve avanços significativos em seu estudo. Thomas Willis, um médico inglês, foi um dos primeiros a relacionar a urina doce com a doença.
No século 19, pesquisadores alemães descobriram que o diabetes estava ligado ao pâncreas. Essa descoberta estimulou uma busca global por uma cura. Em 1921, Banting, juntamente com Charles Best e John MacLeod, obteve sucesso na extração e uso da insulina em pacientes humanos. Essa descoberta revolucionou o tratamento do diabetes.
A descoberta da insulina não apenas salvou vidas, mas também abriu portas para futuras inovações médicas. Banting pavimentou o caminho para pesquisas em células-tronco, cirurgia robótica e muito mais.
Em maio de 1922, a empresa Eli Lilly passou a auxiliar os pesquisadores na geração de volumes maiores de insulina, e cada vez mais pacientes passaram a ser medicados com o produto. Até aquele tempo, o diagnóstico de diabetes mellitus era uma sentença de morte, especialmente para os pacientes insulino-dependentes. Ao longo de décadas a insulina utilizada para o tratamento de pessoas e de animais diabéticos foi realizado com insulina de origem bovina ou suína purificada. Nos anos 70, com a tecnologia do DNA recombinante, passou-se a sintetizar insulina humana em laboratório por bactérias geneticamente modificadas para este fim.
Com avanços contínuos, como terapias com células-tronco e vacinas, o futuro parece promissor no tratamento do diabetes. No entanto, a prevenção continua sendo fundamental, especialmente no diabetes tipo 2, onde dieta e exercício desempenham um papel crucial.
A jornada da insulina é uma lembrança do poder da ciência e da dedicação humana em superar desafios médicos.