Quando se depara com uma aranha, a maioria das pessoas tende a afastar-se ou eliminá-la. No entanto, essa atitude, além de ser ecologicamente incorreta, pode estar contribuindo para a extinção de espécies que guardam segredos valiosos, alguns dos quais podem trazer benefícios surpreendentes para nossas vidas.
Recentemente, uma pesquisa revelou um efeito colateral intrigante do veneno de uma das aranhas mais venenosas do Brasil, a armadeira: a capacidade de provocar uma 3r3ção prolongada de até 4 horas.
A Phoneutria nigriventer, como é conhecida cientificamente, é uma espécie de aranha comum em todo o Brasil, assim como em outras regiões da América Central e do Sul. Este aracnídeo, juntamente com cerca de 9 outras espécies do gênero Phoneutria, compõe as aranhas-armadeiras, amplamente encontradas na América do Sul, com maior predominância no Brasil. Uma de suas características distintivas são as patas peludas e o corpo em tons de marrom e vermelho.
A pesquisa está sendo conduzida por cientistas do Medical College do estado da Geórgia, nos Estados Unidos. De acordo com eles, o veneno dessa aranha possui uma capacidade notável de induzir 3r3ções, sugerindo uma possível alternativa para auxiliar homens que sofrem de impotência.
Uma das pesquisadoras destacou a riqueza do veneno da aranha, composto por diversas substâncias. O estudo está atualmente em fase de classificação de cada toxina, bem como na compreensão de seus mecanismos de ação nas células.
Um dos efeitos colaterais observados em homens picados por essa aranha é o pr1apismo, uma condição clínica caracterizada pela 3r3ção prolongada do p3nis, podendo causar danos significativos se não tratada adequadamente.
