Os incêndios florestais no Brasil, especialmente nas regiões do Cerrado e da Amazônia, também estão cada vez mais destrutivos, em grande parte devido à ação humana. Queimadas provocadas por raios, comuns durante a estação chuvosa, costumam ser seguidas de tempestades, o que ajuda a conter rapidamente o fogo. No entanto, os incêndios causados pela atividade humana, como desmatamento e queimadas agrícolas, ocorrem em condições secas e quentes, facilitando a propagação descontrolada. Além disso, a falta de chuvas imediatas impede que esses incêndios sejam rapidamente controlados, resultando em grandes áreas devastadas.
As condições climáticas extremas, como temperaturas mais altas e secas prolongadas, têm agravado ainda mais os incêndios provocados por seres humanos. No Pantanal, por exemplo, os incêndios causados em grande parte causados pela ação humana, devastaram uma vasta área de um dos biomas mais ricos do Brasil. A vegetação seca, somada à expansão agrícola, criou um ambiente perfeito para a propagação do fogo, destruindo a fauna e a flora locais.
Enquanto incêndios naturais são limitados pelas chuvas, os incêndios provocados por humanos tendem a se alastrar rapidamente, gerando um ciclo de destruição que é cada vez mais difícil de conter. Para combater esses incêndios, é crucial que haja uma conscientização sobre as práticas de manejo do solo e uma fiscalização rigorosa, além de políticas voltadas à preservação dos biomas mais vulneráveis do Brasil.