Os salários dos prefeitos nas 26 capitais brasileiras apresentam grandes variações. O prefeito de São Paulo, por exemplo, recebe o maior salário entre as capitais, cerca de 170% superior ao de Rio Branco. O valor é estabelecido por lei municipal e pode ser reajustado pela Câmara dos Vereadores, dependendo da conjuntura política e do orçamento do município. Além disso, o salário do prefeito serve como teto para os servidores públicos municipais, o que impacta diretamente o orçamento local e os salários de outras carreiras, como professores e profissionais de saúde.
Fatores como o tamanho do município e a complexidade de sua gestão influenciam a remuneração do prefeito. No entanto, o poder de negociação com a Câmara é determinante para o reajuste salarial. Mesmo com limitações como o teto do funcionalismo público (baseado no salário dos ministros do STF), há flexibilidade na definição desses valores. Isso levanta debates sobre a necessidade de critérios mais rígidos para a adequação salarial, principalmente em municípios menores que enfrentam grandes responsabilidades.
O salário dos prefeitos pode variar muito entre as capitais. Em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) recebe cerca de R$ 28.000, sendo o maior salário entre os prefeitos do Brasil. Já no Rio de Janeiro, Eduardo Paes ganha em torno de R$ 26.000. Em Goiânia, Rogério Cruz recebe aproximadamente R$ 21.500. Esses valores são determinados pelas câmaras municipais.
É essencial que os prefeitos tenham uma remuneração justa para atrair bons profissionais e evitar episódios de corrupção, especialmente em municípios com orçamentos desafiadores. Além disso, o salário do prefeito impacta as demais carreiras públicas, pois servidores municipais não podem ganhar mais do que o chefe do Executivo. Dessa forma, um salário competitivo também pode atrair melhores profissionais para o serviço público, beneficiando a gestão como um todo.