Domingo, 23 de Marco de 2025
Ser bilíngue pode retardar manifestações do Alzheimer, indica estudo canadense

Ciência

Ser bilíngue pode retardar manifestações do Alzheimer, indica estudo canadense

Pesquisa canadense sugere que falar mais de um idioma ajuda a preservar a saúde cerebral e pode atrasar sintomas do Alzheimer.

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Um novo estudo da Universidade Concórdia, no Canadá, revelou que pessoas bilíngues apresentam uma possível vantagem contra o avanço do Alzheimer. Ao analisar a atividade cerebral de pacientes que falam um e dois idiomas, cientistas observaram que os bilíngues tendem a manter uma massa saudável no hipocampo, região do cérebro crucial para a memória e aprendizado, afetada pela doença.

Conforme publicado na revista Bilingualism: Language and Cognition, essa pesquisa destaca que o bilinguismo pode retardar em quatro a cinco anos o surgimento dos sintomas da doença, sugerindo ser um fator de proteção contra o declínio cognitivo. O hipocampo preservado nos bilíngues se assemelha ao de indivíduos sem diagnóstico de Alzheimer, o que reforça a hipótese dos benefícios da prática de múltiplos idiomas.

Embora promissora, a pesquisa ressalta a necessidade de mais estudos para entender melhor como o bilinguismo impacta a cognição e auxilia na prevenção da atrofia cerebral, fator chave na progressão do Alzheimer. Esse achado abre portas para novas abordagens na preservação cognitiva e na saúde mental no envelhecimento.

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