Se o seu filho é extremamente seletivo para comer, a genética pode ser uma das principais responsáveis. Um estudo britânico analisou os hábitos alimentares de gêmeos e descobriu que a seletividade alimentar tem um forte componente genético. Crianças que demonstram exigência aos 16 meses tendem a manter o comportamento até a adolescência. A pesquisa revelou que cerca de 74% dessa seletividade pode ser explicada pela genética.
No entanto, o ambiente familiar também desempenha um papel importante. Sentar-se à mesa com a família, expor a criança a uma alimentação variada e incentivar hábitos saudáveis podem ajudar a minimizar a seletividade. Além disso, o impacto social, como a influência de amigos, pode alterar a dinâmica alimentar, especialmente entre os 7 e 13 anos de idade, reforçando que hábitos alimentares não são imutáveis.
Portanto, embora a genética seja uma peça-chave, a criação de um ambiente saudável e o incentivo de novos sabores são fundamentais para moldar as preferências alimentares das crianças, dando espaço para a mudança ao longo do tempo.