Quinta-feira, 19 de Junho de 2025
Um menino foi expulso da biblioteca - Hoje ela tem o nome dele.

Só Coisas Boas

Um menino foi expulso da biblioteca - Hoje ela tem o nome dele.

A história inspiradora de Ronald McNair — de criança barrada por racismo a astronauta, físico e herói americano.

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Em 1959, um menino negro de apenas 9 anos entrou numa biblioteca pública da pequena Lake City, na Carolina do Sul, com um objetivo simples: pegar livros sobre ciência. O que ele recebeu, no entanto, foi um aviso direto e humilhante da bibliotecária: “Esta biblioteca não é para pessoas de cor.”

Mas o que aquele menino fez? Simplesmente se sentou e disse: “Vou esperar.”
E esperou. A polícia chegou. A mãe dele também. E no fim, ele saiu dali com os livros nas mãos.
Aquele menino se chamava Ronald McNair — e a biblioteca que tentou negar seu acesso ao conhecimento hoje carrega o nome dele na fachada.

Um homem muito além das estrelas

Ronald não apenas quebrou barreiras raciais — ele ultrapassou a estratosfera. Se formou em Física pelo renomado MIT, tornou-se doutor e especialista em espectroscopia de laser, e ainda foi escolhido como astronauta pela NASA.

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Mas ele não parou por aí. McNair também foi campeão mundial de karatê, músico talentoso de jazz, e chegou a colaborar com o célebre compositor francês Jean-Michel Jarre em projetos musicais. Um verdadeiro polímata dos nossos tempos.

Um final trágico, mas um legado eterno

Infelizmente, Ronald McNair foi um dos sete astronautas a bordo da nave Challenger, que explodiu pouco após o lançamento em 1986. Ele tinha apenas 35 anos.

Mesmo com uma vida interrompida tão cedo, seu impacto permanece gigantesco. Escolas, ruas e sim — a mesma biblioteca que tentou impedi-lo de aprender — hoje são batizadas com o seu nome. Um símbolo poderoso de que o conhecimento e a coragem podem, sim, vencer o preconceito.

Curiosidades que talvez você não sabia:

  • A colaboração musical de McNair com Jean-Michel Jarre seria a primeira gravação feita no espaço. Infelizmente, a tragédia da Challenger impediu que isso acontecesse.

  • Ele era faixa preta em karatê e chegou a competir em torneios internacionais.

  • Um centro de pesquisa em tecnologia e ciência da Carolina do Sul também leva seu nome: o Ronald E. McNair Center for Aerospace Innovation and Research.

O que essa história nos ensina?

Que o racismo tentou pará-lo.
Que a sociedade duvidou dele.
Mas que o futuro pertence àqueles que insistem, resistem e persistem.

Já imaginou isso? Um garoto impedido de pegar livros...
Virando astronauta, doutor, músico — e inspiração para o mundo inteiro.

Se você curtiu essa história, compartilhe e espalhe esse exemplo de superação e esperança. Afinal, nunca sabemos quem está lendo — pode ser o próximo McNair.

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