Você sabia que um mito nascido em 1998 ainda causa impacto nas decisões de vacinação? Tudo começou quando o médico britânico Andrew Wakefield publicou um estudo relacionando vacinas ao autismo. Embora a pesquisa tenha sido desmentida e Wakefield tenha perdido sua licença médica, o estrago já estava feito: o medo se espalhou, e doenças antes controladas, como o sarampo, voltaram a ameaçar populações.
A ciência, porém, foi clara: não há qualquer relação entre vacinas e autismo. Pesquisas amplas e rigorosas desmontaram o mito, mas a desinformação persiste. Por que isso ainda acontece? Uma combinação de desconfiança, falta de acesso a informações confiáveis e até interesses políticos mantém o tema em debate.
Na verdade, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem causas multifatoriais, com grande influência genética e fatores ambientais. Nada disso tem ligação com vacinas. Como bem apontam especialistas, o acesso à informação de qualidade é essencial para proteger a saúde coletiva e individual.
Desinformação tem um preço alto. Afinal, abrir mão da vacinação coloca em risco não só a saúde de quem decide não se vacinar, mas também de toda a comunidade. É um lembrete de que a ciência é nossa melhor aliada na busca pela verdade.
Comentários: