Quinta-feira, 20 de Marco de 2025
Verme causador da meningite pode estar na salada, saiba mais:

Bem-Estar

Verme causador da meningite pode estar na salada, saiba mais:

Descubra como esse verme ameaça sua saúde e como se proteger.

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Você já imaginou que algo tão pequeno quanto um caramujo pode ser responsável por uma grave doença? Pois é exatamente isso que está acontecendo. Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram o verme Angiostrongylus cantonensis, causador da meningite eosinofílica, em caracóis, lesmas e no temido caramujo africano em 26 cidades do Rio de Janeiro. Mas como isso pode afetar você?

O parasita pode infectar humanos quando ingerimos alimentos contaminados com o muco desses animais. Verduras, frutas e outros alimentos podem carregar larvas invisíveis a olho nu, tornando o perigo maior do que imaginamos.

O que é a meningite eosinofílica?

Essa condição rara, mas séria, causa sintomas como:

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  • Dor de cabeça intensa;
  • Febre alta;
  • Rigidez na nuca;
  • Em casos graves, complicações neurológicas que podem levar à morte.

No Brasil, já foram registrados cerca de 40 casos confirmados da doença, incluindo uma morte recente em Nova Iguaçu, em 2024.

Como se proteger?

A boa notícia é que há maneiras simples e eficazes de evitar essa ameaça. Confira algumas dicas importantes:

  1. Higienize bem os alimentos: Lave frutas e verduras com água corrente e deixe de molho em uma solução de água com hipoclorito de sódio.
  2. Evite contato direto com moluscos: Se encontrar caracóis ou lesmas, use luvas para manuseá-los.
  3. Nada de consumir moluscos crus ou mal cozidos: Eles podem estar infectados com as larvas do parasita.

Curiosidades sobre o caramujo africano

  • Ele foi introduzido no Brasil como uma alternativa ao escargot, mas acabou se tornando uma praga.
  • Pode medir até 20 cm de comprimento e colocar até 400 ovos por vez!
  • Além de transmitir o parasita, ele causa danos ao meio ambiente por competir com espécies nativas.

Conscientização é a chave

A Fiocruz alerta para a importância de educar a população sobre os riscos desses moluscos. A vigilância epidemiológica deve ser intensificada para evitar novos casos e impedir a propagação desse perigoso parasita.

Fique atento, proteja sua saúde e compartilhe essa informação com quem você se importa!

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