Segunda-feira, 20 de Outubro de 2025
Expectativa de vida global volta a níveis pré-pandemia

Bem-Estar

Expectativa de vida global volta a níveis pré-pandemia

Estudo mostra que o mundo voltou a viver mais, mas com novos desafios.

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🌎 A expectativa de vida global voltou a crescer, mas há um alerta importante

Já imaginou viver vinte anos a mais do que seus avós viveram? Pois é, a humanidade está chegando lá.
Um novo estudo global revelou que a expectativa de vida no planeta finalmente voltou aos níveis de antes da pandemia, mostrando que estamos, de fato, vivendo mais. Mas, junto com essa boa notícia, vem um alerta preocupante: os jovens estão morrendo mais cedo em várias partes do mundo.

Segundo o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), da Universidade de Washington, a pesquisa analisou dados de 204 países e territórios e mostrou que, desde 1950, a média de vida global subiu cerca de 20 anos. Em 2023, a expectativa de vida chegou a 76,3 anos para as mulheres e 71,5 anos para os homens, recuperando o fôlego depois da queda durante a Covid-19.

“A humanidade está envelhecendo, mas os desafios estão mudando”, destacou o diretor do IHME, Christopher Murray.

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O mundo recuperou o fôlego depois da queda durante a Covid-19

 

❤️ Doenças do coração voltam ao topo da lista

Com o fim da fase mais crítica da pandemia, a Covid-19 caiu da posição de principal causa de morte em 2021 para o 20º lugar em 2023. Agora, as doenças cardíacas e os acidentes vasculares cerebrais voltaram ao topo das principais causas de mortalidade global.

Além disso, o estudo mostrou que as doenças não transmissíveis, como diabetes, Alzheimer e insuficiência renal, já representam cerca de dois terços das mortes no mundo. Ou seja, estamos morrendo menos por doenças infecciosas, mas cada vez mais por problemas relacionados ao estilo de vida e envelhecimento.

Doenças dos coração voltaram ao topo da lista
As doenças cardíacas voltaram ao topo das principais causas de mortalidade

 

⚠️ O novo desafio: jovens morrendo mais cedo

Um dos pontos que mais chamou atenção dos pesquisadores foi a crise emergente entre adolescentes e jovens adultos. Em países de alta renda, especialmente na América do Norte, aumentaram as mortes por suicídio, overdose de drogas e consumo excessivo de álcool.

Entre pessoas de 20 a 39 anos, a taxa de mortalidade cresceu significativamente na última década. E na África Subsaariana, as principais causas continuam sendo doenças infecciosas e acidentes.

“Os jovens estão sendo atingidos por uma combinação perigosa: pressões emocionais, vícios e desigualdade social”, explicou a pesquisadora Emmanuela Gakidou, uma das autoras do estudo.

🌱 O corpo envelhece, mas metade das doenças é evitável

O relatório também mostrou que cerca de 50% da carga global de doenças é evitável. E isso depende de fatores modificáveis, como pressão alta, tabagismo, obesidade, colesterol elevado e diabetes.

Nos últimos anos, houve um aumento de 11% no impacto do alto índice de massa corporal (IMC) e 6% devido ao excesso de açúcar no sangue. Isso significa que hábitos alimentares, sedentarismo e estresse estão diretamente ligados à nossa longevidade.

Além disso, fatores ambientais como poluição e exposição ao chumbo continuam sendo ameaças à saúde, assim como condições precárias de saneamento e desnutrição infantil em regiões mais pobres.

Longevidade. A maioria das doenças é evitável
Cerca de 50% da carga global de doenças é evitável

 

🧠 A mente também envelhece: saúde mental em alerta

Outro ponto crítico é a saúde mental. O estudo mostra um aumento expressivo de ansiedade e depressão, especialmente entre jovens e adultos de meia-idade. Segundo os especialistas, o ritmo acelerado da vida moderna e as crises sociais e econômicas têm deixado marcas profundas.

A combinação entre envelhecimento populacional e sofrimento psicológico está criando uma nova era de desafios globais para a saúde.

🌏 Desigualdade ainda é o maior obstáculo

Mesmo com o avanço global, as diferenças entre países continuam gritantes.
Enquanto regiões ricas têm expectativa de vida média de 83 anos, a África Subsaariana ainda registra apenas 62 anos. E, segundo os pesquisadores, os recentes cortes em financiamentos internacionais de saúde podem piorar ainda mais essa disparidade.

“Décadas de progresso correm o risco de se perder se os investimentos em saúde forem reduzidos”, alertou Gakidou.

💡 Um futuro mais longo, mas desafiador

Viver mais é uma conquista da humanidade, mas não basta adicionar anos à vida — é preciso adicionar vida aos anos.
O estudo é um lembrete de que longevidade não significa necessariamente qualidade de vida, e que a saúde física e mental precisam caminhar juntas para que esse avanço seja realmente sustentável.

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